Fiquei muito mais ocupado nas férias do que eu esperava, e acabei não escrevendo nenhum post que pretendia (mesmo tendo 3~4 ideias fermentando na minha cabeça). Também fiquei tão ocupado que nem cheguei a escrever o meu diário de jogatina. Porém, confesso que o que ocupou uma BOA parte do meu tempo foi o Steam Summer Sale, que, pelo menos, rendeu vários jogos pra comentar aqui.
Primeira, uma lista “rápida” do que eu comprei: Legend of Grimrock, Terraria, Indie Game: The Movie (okay, não é um jogo. Mas é SOBRE jogos, e eu comprei no Steam), Worms Reloaded, The Binding of Isaac, Mirror’s Edge, Dear Esther, Audiosurf, Magicka, Universe Sandbox, Space Pirates and Zombies. *phew*
Desses, o que eu mais joguei (de LONGE) foi Terraria. 55 horas, pra ser exato. Lembra um pouco… Lego em 2D.Você extrai recursos do ambiente a sua volta, como madeira de árvores e minérios da terra, e usa-os para construir casas, armas, armaduras, acessórios, móveis… tem MUITA coisa pra fazer. E ainda tem um extenso elemento de aventura e de exploração.
Legend of Grimrock eu também joguei um bocado. Bem diferente de Terraria, esse jogo lembra mais aqueles RPGs de mesa da década de 90. Que eu nunca cheguei a jogar, mas eu sei que lembra. Você controla quatro prisioneiros que, para serem perdoados, são jogados numa dungeon da qual, obviamente, ninguém nunca saiu vivo. Então você tem que se virar. Encontrar comida e equipamento ao longo da sua jornada, adequá-los como puder às capacidades dos personagens (que você pode ou não escolher quais são. Eu não escolhi), resolver os quebra-cabeças e, obviamente, matar as diversas criaturas do lugar. É bem old-school, o que eu achei demais, já que nunca tinha jogado um desses.
Audiosurf me apresentou uma nova experiência: a de jogar músicas. A jogabilidade é bem simples: pegar blocos coloridos ao longo de uma pista. A questão é que a pista é construída de acordo com a música da sua escolha, que pode ser qualquer uma do seu PC. O resultado é um outro modo de encarar as músicas. Vivaldi é foda pra caralho, e Beelzeboss realmente parece um final-boss.
Magicka tem uma premissa interessante, mas não é muito bem executada. A ideia é que você controla 8 elementos, e faz suas magias combinando até 5 deles, podendo até repetir. Usando somente Terra, por exemplo, você joga uma pedregulho. Usando Fogo, você solta um jato de fogo. Combinando ambos, você obtém uma bola de fogo. E cada combinação pode ser usada em um alvo ou você mesmo; em área ou um único alvo. São MUITAS combinações. O problema é que os controles não são muito fluidos. Você clica e nem sempre anda/mira no lugar que queria. As muitas combinações te confundem com facilidade. O jogo podia ser mais bem finalizado, mas a ideia é genial.
Além das promoções do Steam, joguei mais dois jogos da PSN, antes que o meu tempo como PS+ acabasse: Trine 2 e Awesomenauts. O primeiro já tem pra PC e o segundo está pra sair.
Trine 2 é um quebra-cabeça plataforma em 2D, mas o que mais me chamou a atenção foi a ambientação: uma história de fantasia, com um narrador de contos de fadas, e os clássicos mago, cavaleiro e ladra como protagonistas. Cada personagem tem uma habilidade diferente, e os quebra-cabeças podem ser resolvidos usando diversas combinações entre elas. Pena que acabou a minha PS+, o que significa que eu vou ter que comprar o jogo se quiser continuar jogando. Se for pra comprar, provavelmente pego pro PC mesmo, por que usar a habilidade do mago com um mouse deve ser infinitamente mais fácil.
Awesomenauts é, pelo que eu descobri recentemente, um MOBA: Multiplayer Online Battle-Arena. O que não significa muita coisa, já que é essa a classificação de DotA e LoL, que não têm NADA a ver com Awesomenauts. Esse jogo é mais parecido com tower-defense em 2D, em que você controla soldadinhos que precisam destruir a base inimiga e defender sua própria base. Achei o jogo divertido, mas não sei se vou sentir falta dele, não. Não agora que estou com infinitos jogos pra jogar.